Nesse sobe e desce do dólar e da bolsa de valores no mundo todo, o que fazer com seu dinheiro? Muito ou pouco, ninguém gosta de perder, mas como se posicionar num mercado tão volátil?
A Teoria dos Jogos, muito usada na economia – e na qual foi baseada o Plano Real -, diz que, como tudo é imprevisível (quem poderia prever a pandemia, por exemplo?), cada um deve escolher o seu próprio tamanho de ganhos/perdas.
Em algum momento devemos realizar o lucro (ou o prejuízo).
É uma decisão difícil, pois os lucros podem continuar a aumentar ou os prejuízos ficarem maiores ainda.
O critério é individual e personalísssimo.
Como regra de investimento, quando se compra uma ação deve-se estipular um valor ideal de ganho. Quando atingido, liquida-se (pelo menos o capital investido) e não importa se subir mais, parte para outra. Aquele movimento acabou.
O mesmo vale para o prejuízo. Imagina-se um prejuízo encarável e, ao atingir este valor, liquida-se a posição, não importando se vai voltar a subir ou cair.
Assim, o investimento é um movimento ÚNICO e FINITO. Comprou, vendeu e esquece-se o fato.
Parte-se para outro.
Porque sempre acontecerá de você vender e eventualmente a ação subir mais e aí ficará se lamentando do “PODERIA TER GANHO MAIS“.
O contrário também é verdadeiro: você vende uma ação com prejuízo que limitou e ela começa a subir.
Fica-se na Teoria do “SE” – que não existe e não ajuda em nada, além de turvar seu raciocínio lógico, tornando-o emocional.
A Teoria dos Jogos diz que um jogador profissional entra em um cassino, por exemplo, dispondo-se a ganhar, digamos, 10.000 dólares ou a perder 5.000. São seus parâmetros do dia. Ao ganhar 10 mil, não importando o quanto se sente com sorte, levanta-se e vai embora. Idem ao perder 5.000.
O jogador viciado usa o emocional. Sente que vai recuperar o prejuízo ou que vai ganhar mais. E aí, sabemos o fim da história…
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