Os dois, amigos de trabalho. Francisco, casado com Ana. Pedro, solteiro, um conquistador. Naquela quinta-feira, o carro de Pedro quebrou quando saía para jantar com uma das muitas namoradas. Não hesitou. Ligou para o amigo que, prontamente, ainda que a contragosto da esposa, emprestou-lhe o seu, um Gol novinho – só pedindo que o devolvesse a tempo de ir para o trabalho na manhã seguinte. No meio da madrugada, Francisco e a mulher acordaram assustados com Pedro esmurrando a porta, esbaforido e transtornado. Ainda sonolentos, escutaram o amigo: “Vocês não imaginam o que me aconteceu! Depois que deixei a menina em casa, roubaram a minha pasta, meus documentos, meu IPad, meu celular, meu casaco e todo meu dinheiro!” Ana, ainda sonada com o rompante noturno e tanta tragédia, solidarizou-se: “Que coisa mais aborrecida… Mas como foi que isso aconteceu?” A resposta de Pedro veio lacônica: “Ah, roubaram o carro de vocês!”
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