Na casa dos meus pais, o Natal nunca teve conotação religiosa – era uma festa, uma celebração, a alegria pelos encontros.
Também nunca teve oração – o que passava mais perto disso era Roberto Carlos na vitrola com seu “Jesus Cristo” ou a eventual música “sacra” no LP de lançamento. Sim: naquele tempo, a gente presenteava meu pai com o disco de RC todos os anos – e ele embalava a noite do jantar até a madrugada…
Quando meu pai morreu, minha mãe parou de celebrar. Já naquele ano organizei a festa na casa que seria minha – e assim foi até o nascimento dos netos gêmeos – há 14 anos -, quando “passei o bastão” para minha nora e a enteada, que se revezam.
O que nunca mudou pra mim foi o significado de festa, de celebração, de encontros – acho a ideia de um menino na manjedoura um simbolismo fofo, mas me é impossível acreditar num “filho meio homem meio divino nascido de um ventre sagrado pra nos salvar”.
Assim, na minha concepção, o Natal nada mais é do que uma reunião feliz (com um pouco de saudade – sempre tem alguém que falta), para rever e abraçar as pessoas que se ama e quer bem – tão mais urgente agora!
É um jeito de começar a se despedir do ano, fechar um ciclo, encerrar. E descansar um pouco nos dias que se seguem, antes de começar tudo de novo – porque o tempo segue impassível.
Mas seja como for e o que signifique pra você, passo pra desejar uma noite de luz, inspirada no amor, na alegria, nos sentimentos plenos. Paz e bem pra todos… 🕊🤍
Feliz Natal! A festa aqui já começou!
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