“Aprender” é verbo transitivo direto e deveria ser conjugado a vida toda.
E isso parece que, entre outras coisas, precisa ser ensinado para as “mocinhas” – no diminutivo mesmo – que hostilizaram uma mulher de 40 anos – estudante como elas -, mostrando que pais vem falhando na educação de seus filhos, assim como educadores.
Que as aulas de Filosofia – que ensinam a pensar e agregam ética -, suprimidas do ensino médio como matéria específica e incorporada a outras, foram um estrondoso erro no currículo das escolas.
O ocorrido também mostra que valores como respeito e empatia estão fora do radar de muitos jovens – essas em questão, pretendem ser Biomédicas, a área científica que une a Biologia e a Medicina para estudar doenças humanas, seus elementos ambientais e epidemiológicos.
A geração dos últimos 30 anos está sendo formada nas redes sociais – que, sem qualquer cerceamento, transformou a internet numa terra de ninguém, produzindo seres que parecem não saber se relacionar decentemente, que não se importam em ofender e não tem nenhuma consideração pelo outro. Uma geração que aparenta estar se graduando no menosprezo, no desrespeito, no descaso, cuja única meta de muitos é viralizar no Tiktok, ser “influencer” – e pra alcançar esse objetivo, vale tudo.
Então penso que passa da hora de pais refletirem e se perguntarem que tipo de humanos estão moldando. De encarar os filhos com “olhar de helicóptero” e perceber que não são mais aquele fofo “bebê Johnson”, mas espelho dos dogmas que estão ensinando – e checar que princípios são esses…
É bom também avisar as mocinhas que se elas tiverem a sorte de não morrer antes, vão chegar aos 40 anos – e passar deles. Portanto, é bom torcer pra que as novas gerações não se comportem como elas.
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