Infelizmente, alguns relacionamentos não dão certo e a separação se torna inevitável. Quando se tem filhos, o drama fica ainda maior, mas é importante mostrar às crianças que o amor entre pais e filhos é incondicional e que não existe ex-pai, ex-mãe ou ex-filho.
É essencial, portanto, que os envolvidos se esforcem ao máximo para manter o diálogo e o respeito, para que sentimentos negativos não influenciem nas relações e a criança consiga administrar com o menor sofrimento possível essa ruptura.
Quando isso não for possível, que, pelo menos, seja prioritário não envolver as crianças nas crises entre os adultos, e que detalhes não sejam discutidos na presença delas, mesmo por telefone – crianças montam cenários inteiros através de fragmentos do que percebem.
A família (avós, tios e primos), a Escola (professores e coleguinhas) também ajudam na transição e, caso a criança fique excessivamente triste e apresente comportamentos muito diferentes de sua natureza – como agressões, perda ou excesso de apetite ou sono, reclusão, melancolia, etc. – é importante procurar a ajuda de um profissional de Psicologia para fazer ajustes emocionais.
Amor é a palavra chave nesse processo: a criança que se sente amada pelos pais, independente do novo formato familiar, terá mais chances de superar as mudanças e minimizar os danos e traumas decorrentes da separação.
A escritora Libby Rees, aos seis anos, passou pelo que muitas crianças enfrentam hoje em dia: o divórcio dos pais. Porém, apesar da pouca idade, ela encontrou uma maneira de superar o momento difícil escrevendo uma lista de ações que a ajudassem a lidar com o problema, colocando-as em prática.
O resultado é “Brincar de ser feliz”, um livrinho repleto de pequenas ideias originais que estimulam os pequenos leitores a vencer as dificuldades típicas da infância. Com maturidade emocional, a autora compartilha suas estratégias simples e prova que o caminho para a felicidade é muito divertido.
Fonte: Mães Amigas
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