Daí, nas tardes quentes de Novembro, quando o sol arde calmo e claro, eles andariam pela areia branca da praia, mãos dadas, calças curtas e pés descalços, roçando ondas, juntando conchas e estrelas-do-mar selando um tempo encantado de paz. Perto das rochas, a cigana, búzios sobre o xale vermelho, leria o destino: “Felicidade pra Sempre”. No caminho de volta, sorriso nos lábios e alegria na alma, o silêncio seria quebrado apenas pelo vai e vem das ondas. Na varanda da casa ao pé do mar, sentariam no banco de madeira rústica, quietos e cúmplices, a namorar a noite enluarada invadindo o dia: juntos mais uma vez. Mais tarde, depois de assar pão e peixe, sob lua iluminada e mar azul marinho, eles se amariam na areia branca, de um jeito doce e terno, na quietude da brisa, fundindo corpo e sentimento ao manto da noite. Pela manhã, ainda aconchegados, receberiam o novo dia para escrever uma história que, anos depois, seria lembrada como um sonho.
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