A eloquência da juventude, o discurso inflamado, o vigor das palavras e a expressão incontida de êxtase, fervor, desassossego, fúria e revolta. A mansidão sobre o palco dos desastres, o verbo a exigir ação contínua, combustível. Passam revoluções, romances, risos e romarias. As ruas passam. Os anos passam. Agora o mesmo sangue nas veias, mas o coração em quietude, um remanso. A voz é breve. O silêncio grita. Ele suspira fundo, cala. E tudo já foi dito.
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