CRÔNICAS

PALAVRA(S) BREVES DE UMA PROFESSORA

Não sei não… A cada dia, a cada ano que passa eu “desconfio” cada vez mais se aquilo que exercemos em uma sala de aula é o que é o professor, ou o que ele deve ser!

Vou confessar um segredo e-nor-me! com vocês: QQueria que meus alunos soubessem ou tivessem sabido que muitas vezes para ir dar aula para eles, eu me desesperei, eu me entristeci, e pior, me apavorei!

Fiquei procurando coisas que não sabia e não encontrava. Bem, até encontrar afinal!

E eles sempre valeram a pena! Sempre fiquei danada da vida por NÃO saber mais, muito mais do que eu sei.

E que sei eu? tsc tsc tsc…

MegSó uma coisa eu quero que fique clara: meus alunos sempre foram a razão de eu ter me dedicado mais a saber. E a saber mais! Sobre o quê? Ora, sobre tudo. Sobretudo, sobre tudo.

Devo muito (quase tudo, mas vamos dar um desconto), devo muito a todos que um dia foram meus alunos, pois eles me ensinaram muito e me ajudaram a manter a espinha ereta!

E, como ninguém é de ferro, eu agradeço aos alunos que me achavam… o quê? Que tinham confiança em mim e que junto chegamos até onde se poderia. E até mais.

Um abraço carinhosíssimo a todos os meus alunos , os de sempre, os todos! A gente sempre aprendeu junto!
Amo cada um dos meus alunos desde mil novecentos e antigamente. Desde sempre!

Obrigada!


Meg Guimarães é professora/doutora em Filosofia pela PUC/RJ e UFPA/Universidade Federal do Pará. Vive em Belém.

Maria Elisa Guimarães
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Maria Elisa Guimarães

Maria Elisa Guimarães

Apenas Meg, do sexo feminino e da “raça humana, espero”(© Bertrand Russel) e não possuo nenhuma qualidade especial como o personagem do escritor ©Robert Musil. Louca por cinema e música popular, principalmente as do início do século passado. Professora de Filosofia e Ética, especialização em Filosofia da Ciência. Crítica literária. Vivo em Belém do Pará.

In memorian *13.05.2021