“Arte não é o que você vê, mas o que você faz os outros verem”.
Edgar Degas
Crescer internamente, construir ferramentas para enfrentar um mundo em aceleração é tarefa para os educadores e … para isso não é raro ouvir-se as qualidades do uso da Arte e da Criatividade como facilitadores.
Neo, o personagem principal do filme Matrix – no finalzinho do século/ milênio passado – em 1999 – nos faz sentir que o mundo das máquinas e o advento da cibernética podem estar nos engolindo e, como se estivéssemos na goela de um dragão, sentimos enorme impotência diante dessas novas engrenagens – códigos e senhas que parecem ser as únicas chaves para abrir caminhos.
Perguntamo-nos: onde e como encontrar essas chaves?
No filme, os amigos Trinity e Morpheus vão à procura do Oráculo enquanto Neo negocia com as máquinas sempre enfrentando os replicantes agentes Smith. Sua jornada em busca das senhas e códigos não é fácil. E assim nos parece ser até hoje, 17 anos depois. Neo precisa pensar rápido, agir bravamente para sair das inúmeras armadilhas e situações perigosas em que se coloca. Toda a humanidade está em perigo…
Qualquer semelhança com o homem atual em sua jornada pela vida não é mera coincidência. A busca da Felicidade, o alcance do Cálice Sagrado, a chegada ao autoconhecimento, a aquisição da harmonia entre corpo e espírito, a realização pessoal, a integração social todos são itens que estão na meta de todos nós.
E, como na Antiguidade o povo de Tebas recebeu a Esfinge como castigo por ter desagradado aos deuses tendo que responder a seu enigma para não ser devorado, nós, meros mortais viventes, nesta contemporaneidade temos que – imitando Édipo – descobrir a resposta certa.
Contudo… ainda muito antes… as perguntas – sugeridas e incitadas pela Arte.
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