Depois da onda dos seios fartos, modelados com próteses de silicone, mulheres estão voltando para a mesa de cirurgia em busca de um novo padrão: mamas pequenas e com aparência natural, como as que eram vistas nas décadas de 1980 e 1990.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, entre o início de 2014 e os primeiros meses de 2015, a troca de próteses consideradas grandes, entre 300 e 350 ml, por modelos menores, entre 200 e 250 ml, cresceu até 15% do ano passado para cá.
A maior causa da mudança é o peso excessivo, que causa de problemas de coluna a estrias. A estética também tem sido fundamental para a decisão: próteses de 300 ml, que são grandes – o que antes era considerado uma vantagem -, agora causam desconforto e a sensação de desproporcionalidade ao biotipo. A média atual da mudança tem sido entre 220 a 250 ml – o que muda o manequim de 44 para 38/40.
Segundo o Diretor da clínica de cirurgia plástica Lange, Eduardo Lange Hentschel, o novo perfil de mama é uma tendência crescente. Para ele, as mulheres estão se educando e percebendo que próteses menores são mais elegantes e naturais. Ele também vê uma influência da procura pela durabilidade do resultado, já que a lei da gravidade é implacável e o desejo é de que o resultado perdure pelo máximo de tempo possível.
Psicólogos especialistas em sexualidade associam a mudança de perfil de modificação corporal à necessidade de respeitar mais o próprio corpo. O silicone foi um símbolo de afirmação das mulheres em se apropriar do seu corpo para transformá-lo. A mudança atual talvez não seja um modismo, mas uma readequação e uma consciência maior à respeito de si mesma. Além disso, a maioria das mulheres busca um modelo de vida mais livre de desconfortos, que nos leva a valorizar não só o corpo, mas uma existência mais plena.
Se você usa próteses, conte pra gente como se sente.
Fonte: Paula Felix para Estadão (leia a matéria completa nesse link)
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