Naquele domingo, ela acordou muito cedo e viu que o dia estava nublado, a brisa gelada. Ainda assim, abriu as janelas, deixou o ar entrar e sentiu o perfume da manhã invadir os aposentos. Regou as plantas na varanda. Foi ao supermercado, à feira, sorriu para as pessoas. O sol despontou e clareou tudo. São assim as primaveras: uma contradição temporal, vento e folhas, luz pelas brechas. Preparou o almoço e os filhos chegaram para se juntar. Uma das noras trouxe flores e coloriu a casa. As crianças corriam de um lado a outro, incendiando alguns ânimos. Havia merengue, morango e chantilly de sobremesa; café e pão de mel. Havia riso, música e muito papo. Ela teve certeza de que era mesmo feliz. E que conseguia espalhar essa felicidade ao seu redor – entre os seus, os não seus, entre todos…
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