Uma lágrima, apenas uma lágrima. Foi isso que fez com que ele a amasse. O delicado instante de um piscar de olhos, escorrendo suave pelo contorno do rosto, terminando na palma de mão, o que lhe bastou para fazer juras eternas. Que duraram até o exato instante em que descobriu que não haveriam lágrimas todos os dias. A felicidade dela, o motivo do seu desamor. Na despedida, outra lágrima silenciosa. Foi quando ambos perceberam a armadilha, o que amava nela era o que ela não poderia oferecer enquanto se sentia amada. E aos dois, restava a condenação do circular dilema.
Últimos posts por Patrícia Daltro (exibir todos)
- DILEMA - 30/06/2014
- PERDAS - 31/05/2014
- POSSIBILIDADES - 03/05/2014