Agosto chegou na segunda-feira e eu quase não percebi – o oitavo mês do ano me pegou absorvida em muito trabalho. Isso é bom? É bom. Em tempos de crise é um privilégio, mas também pode nos tirar alguns prazeres – no meu caso, o de escrever… E acabo escrevendo mil textos na mente sem conseguir tempo e disposição pra sentar e passar pra tela.
No ano passado, o texto de Claudia Letti para receber Agosto nos lembrava do peso que o mês carrega: selado de azar. Mas eu, que desde os quinze anos perdi todas as crenças – só dou o benefício da dúvida às Bruxas 😉 -, nunca me converti a superstições – e a vida tem me provado que elas são apenas invenções de mentes que se afinam com folclores. Nada de errado nisso – pra mim é que não faz sentido.
Seja como for, te convido – ainda que atrasada – a receber Agosto com otimismo, sem se deixar levar por ideias que carimbem seus dias com agouros negativos ou lendas desfavoráveis. E a fazer pausas – sempre necessárias.
O frio – que esse ano foi até leve – já vai se despedindo de vez, mas ainda convida a uma xícara de chá, café, chocolate quente: Agosto ainda inspira a se aquecer. E a arrumar gavetas (internas, externas, digitais), criar, inovar, descobrir (se). Fazer planos, lançar projetos, reinventar (se). Em Agosto, contrariando as crendices, inclusive as suas (se você as tem), pode acontecer só coisas boas…
Assim, o que posso desejar mesmo é que os dias ensolarados (e secos), que antecipam a Primavera – o tempo de colheitas, flores e levezas – sirvam pra nos conduzir a um Agosto repleto de perspectivas e esperanças – ao nosso gosto, com as cores que inventarmos.
Salve, Agosto!
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