Sobre o lençol dos afetos, o amor em desalinho. O travesseiro, a garrafa de vinho. A sede, a taça, a sina. Sob a cama, o desterro, o medo, a prova do crime. As janelas abertas, o corpo fechado, o cão no tapete, a mancha de sangue. A faca. As mãos sujas. O horror. O relógio antecipando os segundos. A cruz no peito anunciando a tormenta. A gênese do apocalipse. E o verbo.
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