O garçom entregou um guardanapo rabiscado na mesa do homem. Uma caligrafia bem desenhada dizia: “Traga essa sua garrafa para cá. Junta essa sua vontade de se embriagar com essa minha vontade de ser bebida”. Poética, quase direta e bastante eficaz. O homem, alcoolicamente lascivo, aceitou aquele imperativo. Noite adentro, matou a sua sede com aquela mulher sedenta. Deixaram o limite ébrio do desconhecido se embriagar.
| Evilanne Brandão |
The dark room II – Fabian Perez |
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