Já faz alguns anos que eu e meu marido trocamos o tumulto de restaurantes lotados por uma comemoração no aconchego de nossa casa no Dia dos Namorados.
Posso garantir que a qualidade do evento não foi em nada minimizada – muito pelo contrario: a intimidade que compartilhamos sem os barulhos do mundo, fica a cada ano mais acentuada.
Se você tem filhos adolescentes que já namoram, pode tentar a opção de combinar um jantar romântico de casais – seus filhos e vocês. A modernidade está no ar e, acredite: não é uma ideia absurda e pode ser mais um gatilho de aproximação entre pais, filhos, namorados e namoradas.
Se as crianças ainda são pequenas, é possível que você prefira sair para jantar com seu marido – no corre-corre do dia a dia, datas especiais podem ser a pausa que se deseja para uma reunião a dois mais íntima. Mas se não, agregue os pequenos à comemoração – porque não?!
Você também pode combinar com casais de amigos e fazer um jantar coletivo, entre vários casais amigos – pode ser muito divertido. E se você está sozinha, essa ideia de juntar amigos também solitários pode ser a saída para ninguém ficar jururu em casa.
Assim, se você quiser testar uma dessas experiências, prepare uma mesa bonita, com velas e flores, e escolha um cardápio simples – já que o momento não é propriamente gastronômico, e sim de romance, intimidade, conversas e leveza.
Como a época é de frio, fondues são uma opção excelente – aqui colocamos uma receita do mais tradicional – o de queijo. Aqui tem um fondue de chocolate e aqui uma sobremesa fácil pra você não ter trabalho.
Tin-tin!
Abaixo, a História do Dia dos Namorados (Via Wikipédia)
O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo António, também conhecido pela fama de “casamenteiro”. Dizem que surgiu no comércio paulista quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes, iniciando a tradição.
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte – 14 de Fevereiro – também marca a véspera das festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o “The Valentine’s Day”. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
O dia de São Valentim era, até algumas décadas, uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
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