“Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades.
Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas.”
Citação de Vladimir Maiakovski no discurso final
da Presidente Dilma Roussef , 68 anos
Não se pode dizer que Setembro despontou em clima de paz quando olhamos para a atual conjuntura política e econômica do País. São tempos sombrios e não me sinto otimista. Mas o nono mês do ano tem uma aura que incita a esperança – e é nela que seria pertinente focar as energias nesse momento de incertezas.
Setembro costuma por fim ao frio, encerrando a temporada de inverno e enchendo os dias de sol e brisa. Você sabe: é em Setembro que as flores desabrocham e os caminhos ficam mais coloridos.
Há também um perfume no ar e a gente pode aproveitar para se renovar: balize-se por Virgem e comece a limpar gavetas e armários, e aproveite para afastar a poeira dos desejos arquivados, ponha em prática os sonhos que ainda não saíram do papel – porque daqui a pouco já é 2017 e novos projetos vão se desenhar!
Tire da frente as pendências – comece aquele regime, inicie aquele curso, corra atrás do que ainda falta pra você se sentir mais feliz. Setembro nos convida a não adiar: estamos a três meses do Natal, o que nos lembra de Dezembro, um mês curto e cheio de afazeres.
Se a tristeza se achegar, vale ter em mente que você não está sozinha, mas não se deixe abater: a vida se refaz todo dia, tudo pode mudar num segundo, a teoria do caos nos rege. Marque um café com aquela amiga que você tanto gosta (e nunca tem tempo de encontrar), vá ao cinema, ao teatro, a um musical. Mantenha-se atenta e em movimento, mas dê-se uma pausa se achar necessário.
Só não perca a consciência de que cada manhã é um presente – e, nesse mês, isso se faz através de luz, cor e graça, dádivas irrecusáveis da natureza.
Salve, Setembro! Bem-vinda, Primavera!
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