Elizabeth Woolridge Grant, conhecida como Lana Del Rey, tem uma voz que se deita sobre os sons. Sua música se destaca por um toque cinematográfico – ela tem uma presença artística muito marcante – e explora referências a vários aspectos da cultura pop e hip-hop, lembrando o glamour decadente da década de 1940 de Hollywood. Ela ainda explora, delicada ou intensamente, a influência eletrônica.
Filha de um empresário norueguês e uma advogada (de descendência escocesa e inglesa), começou a compor aos 18 anos, mas sua história não é de rápida ascensão como a maioria dos músicos. Aprendeu a tocar guitarra na adolescência com um tio, descobrindo seu próprio talento ao perceber que poderia escrever um milhão de canções com essas seis cordas.
Começou então a se apresentar em clubes ao redor da pequena cidade Lake Placid (EUA), onde vivia, sob vários nomes – como Sparkle Jump Rope Queen e Lizzy Grant and the Phenomena, para depois transformar-se em Lizzy Grant.
Mas em 2010 mudou-se para Londres, onde fez reuniões com várias gravadoras e teve seu trabalho recusado em diversas ocasiões – inicialmente, ela queria montar uma banda. Mas as portas se abriram quando passou a negociar um contrato como artista solo – e escolheu o nome Lana Del Rey para representar-se artisticamente (segundo ela, a junção veio da combinação dos nomes da atriz Lana Turner e do carro Ford Del Rey).
Seu hit mais icônico é Summertime Sadness: mixada pelo DJ francês Cedric Gervais, alcançou a 6ª posição da Billboard e ganhou o Grammy 2014 de Melhor Gravação Remixada, Não Clássica. Outra de suas músicas mais aclamadas é “Born to Die“, um dos temas do filme “Mommy“. A música tema do filme Malévola, “Once Upon a Dream“, um cover da versão original do filme “A Bela Adormecida“, da Disney, também leva sua voz. Ela ainda gravou duas canções para o filme “Big Eyes” – a que se refere ao nome do filme, e “I Can Fly“.
Lana Del Rey disponibiliza seus clips, cheios de fantasia e muito bem elaborados, em seu canal no Vevo. Ouça e curta.
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