Já deve ter acontecido com você: surge uma boa idéia para uma história, você se acomoda com a tela à frente e começa a escrever. A certa altura surge uma frase como: “Depois de longa caminhada, chegaram ao Castelo de…” Pausa: como vai ser o nome do Castelo? Tem que ser um nome intrigante, imponente, significativo… Você começa a pensar, levanta-se, caminha pela sala, olha pela janela, prepara um café, folheia livros de História Antiga… e o conto vai pro espaço, porque encalhou naquele ponto e você perdeu o fio da meada.Uma solução é seguir em frente com o texto, deixando para pensar no nome depois, quando for ajustá-lo. Mas muitos escritores, para evitar contratempos assim, fazem listas – de nomes de personagens, divididos por idade, classe social, país, época; de nomes de lugares – cidades, castelos, praias, rios, estradas, desertos. Nomes que podem ter relevância numa história e serão mencionados em algum momento da narrativa. Nomes que você goste ou invente.
Fazer essas listas ajuda o autor a não perder o pique quando precisar citar um grupo de pessoas – e mesmo que depois decida que o personagem “Anna” tem mais cara de “Pietra”, o importante é não quebrar o embalo narrativo por causa de um detalhe.
Fonte: Mundo Fantasma
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